Esse é o segundo aporte do Rappi em seu Fundo para os Entregadores no Brasil. A empresa já tinha dedicado R$ 25 milhões para compensar a alta dos combustíveis no período de junho de 2021 a março deste ano.
O reajuste de 40% na tarifa média paga os entregadores anunciados pelo Rappi em março — em meio a uma onda de protestos da categoria, que sofre com a alta dos combustíveis — vai representar um desembolso adicional de R$ 43 milhões até o fim do ano.
— O reajuste ficou bem acima da alta dos combustíveis e estamos dispostos a reavaliar caso tenha algum disparo inflacionário e de combustível até o fim do ano — diz Osmar Queiroz, diretor de operações do Rappi Brasil.
No mês passado, o líder iFood anunciou um segundo reajuste na tarifa mínima em 12 meses, no valor de 12,9% — mas o valor não foi suficiente para impedir que os entregadores cruzassem os braços.
Esse é o segundo aporte do Rappi em seu Fundo para os Entregadores no Brasil. A empresa já tinha dedicado R$ 25 milhões para compensar a alta dos combustíveis no período de junho de 2021 a março deste ano.
Segundo a empresa colombiana, em média, o valor pago ao entregador por pedido passou de R$ 6,30 em junho de 2021 para R$ 8,80 em março de 2022. O valor médio considera diversos fatores como distância, complexidade, tipo de veículo, dia da semana entre outros. Considerando uma distância média percorrida por pedido de 3,7 km, o entregador independente ganha R$ 2,37 por km rodado. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, o valor mínimo da entrega é de R$ 5.
Fonte: O Globo