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Pensando nas principais dores do mercado de bebidas e comidas - comunicação, promoção, lançamento de produtos e trade marketing - é preciso que as marcas consigam transparecer todos os objetivos de uma maneira bem feita e com clareza de ideias

A corrida das indústrias de alimentos e bebidas pela busca da agência de comunicação ideal deve ser bem planejada e estruturada desde o dia zero, fazendo uma análise a partir de um elemento estratégico para este setor que vem passando por tantas transformações nos últimos tempos. Foto: Freepik

O último trimestre do ano é um período extremamente importante para a estratégia de marketing das empresas, especialmente das indústrias de alimentos e bebidas. Trata-se do momento de definir o planejamento estratégico da área e começar a preparação dos editais de concorrências para a contratação das agências de comunicação visando os desafios do ano seguinte.

Portanto, a definição do briefing - seja para ações de publicidade, PR, branded content ou qualquer outro serviço - é uma tarefa fundamental para que as marcas encontrem os parceiros ideais.

Uma maneira assertiva de começar esse processo é estabelecer claramente as metas que a empresa pretende alcançar no mercado e alinhá-las com os objetivos de comunicação, marketing e tecnologia. Com essa clareza, as agências conseguem identificar os serviços necessários para que o desafio proposto seja possível de ser atingido.

Outra definição importante nas concorrências é o budget disponível para cada um dos serviços. Dessa maneira, é possível olhar o mercado e entender quais players possuem o perfil mais adequado para atender as demandas trazidas à mesa e, consequentemente, exercer a função no contexto atual da marca.

Se essas etapas são cumpridas corretamente logo de cara, já há como partir para o próximo passo: a validação técnica. Essa fase é concentrada em buscar e entrevistar as melhores agências aderentes ao escopo, expertise e estrutura que a companhia necessita.

A recomendação básica para esse estágio do processo é chegar nos três principais nomes. Depois disso, a empresa contratante pode lançar um desafio estratégico para checar como as candidatas pretendem construir caminhos efetivos para solucionar um determinado problema, ou até mesmo produzir um raciocínio de trabalho que reflete as metas a serem alcançadas no projeto.

Ao final, também é importante avaliar entre as finalistas da concorrência, a agência que melhor consegue cumprir tecnicamente o que a proposta requer, de modo a desenvolver uma metodologia de ação coerente e factível para ser colocada em prática.

Para isso, a análise das pessoas envolvidas nesta jornada é primordial, uma vez que, geralmente, são projetos de médio e longo prazo e demandam um bom entendimento de cultura, comportamento e até mesmo empatia em uma relação que haverá muitas trocas e alinhamentos.

A verdade é que, neste final de ano, a corrida das indústrias de alimentos e bebidas pela busca da agência de comunicação ideal deve ser bem planejada e estruturada desde o dia zero, fazendo uma análise a partir de um elemento estratégico para este setor que vem passando por tantas transformações nos últimos tempos.

Pensando nas principais dores deste mercado - comunicação, promoção, lançamento de produtos e trade marketing - é preciso que as marcas consigam transparecer todos os objetivos de uma maneira bem feita e com clareza de ideias.

Só assim é possível reduzir custos e otimizar as entregas, seja em relação a prazos ou excelência. E, convenhamos, a assertividade no processo também é uma grande forma de entrar com o pé direito em 2023.

*Cáh Morandi é CEO e fundadora da B.done, empresa criadora do principal serviço de matchmaking entre marcas e agências de comunicação no Brasil.

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