Eduardo Leite explica planos de reabertura do comércio no Rio Grande do Sul e garante transparência para eleitores
Na noite desta quinta-feira (23), a Abrasel realizou mais uma webinar para debater os problemas advindos da pandemia do Coronavírus. Dessa vez, com a participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; do infectologista e diretor técnico do Hospital de Campanha de Belo Horizonte, José Carlos Serufo; e do presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, que conversaram sobre reabertura do comércio e a respeito de como os governantes devem ser transparentes para com a população.
O presidente da Abrasel iniciou o debate questionando o médico José Carlos Serufo a respeito da doença do Coronavírus e os danos que ela causa. “São várias interpretações a respeito da doença, mas a principal é que ela está causando o medo. Até mesmo nas expressões que são usadas para falarmos acerca dela, é possível encontrar o medo. O primeiro passo é se desvestir disso e seguir dados para vencer a Covid”, explicou o infectologista.
Na sequência, Eduardo Leite falou sobre as medidas adotadas no Rio Grande do Sul para conter o Coronavírus e os planos para a retomada. “Antes mesmo do governo decretar algo, o comércio havia fechado, as escolas/universidades estavam suspendendo aulas. O medo estava instaurado, pois a sociedade se baseou no que ela viu vindo de fora. Criamos um comitê de crise, fizemos pesquisas e nos baseamos em dados para tomar as atitudes”, explicou o governador. “Não podíamos nos deixar guiar pelo medo e pânico. Buscamos as universidades para criar pesquisas e entender o que realmente estava acontecendo em cada município”, complementou.
Isolamento controlado
Depois de explicar sobre os planos do governo gaúcho, Eduardo mostrou para o público da webinar o processo que servirá de base para a reabertura do comércio no estado. Ele explicou que cada situação será analisada e classificada. “Não há como sustentar restrições (de fechamento) assim. Por isso acreditamos no isolamento controlado. Vai funcionar da mesma forma do ‘remédio controlado’. Vamos ter restrições nos locais, em momentos e em proporções que forem necessárias”, disse o governante, que pontuou que os cenários variam dentro do estado, sendo que cada município vive uma situação diversa.
Ao final, Leite ainda salientou que o mais importante nesse momento é transparência para a sociedade, pois, somente assim, ela poderá se programar para tomar decisões. “A pergunta de um bilhão de dólares é quando isso vai acabar, mas eu não tenho a resposta. Eu posso dizer que a população vai estar sabendo do que está acontecendo. Sou um funcionário de 11 milhões de patrões e eles terão respostas”, prometeu.