As cidades de maior qualidade de vida e mais atraentes aos visitantes são as que fazem dos bares e restaurantes os ativadores de vida urbana. Eles são sinônimos de interações entre as pessoas. E mais do que isso. Dão segurança às ruas. Bares e restaurantes funcionam com horários estendidos. Suas portas de movimento e luzes continuam abertas ao escurecer do dia. O seu funcionamento vai além do comércio lojista de portas abertas às calçadas, que encerra o expediente no lusco-fusco.
A melhor entre todas as formas de segurança pública é a vigilância social, o olhar dos passantes. As cidades que agora optaram por manter os bares e restaurantes abertos, entre as quais cito São Paulo, estão dando uma lição de urbanismo nas demais (como é o caso de Curitiba, Florianópolis e Belo Horizonte), que decidiram o contrário.
Os bares e restaurantes das cidades que fizeram a opção inteligente ficam abertos, com as salvaguardas que este momento impõe: espaçamento mínimo de um metro entre as mesas, oferta gratuita de álcool em gel aos clientes, reforço na limpeza, divulgação de informações sobre a doença.
O erro é humano. Insistir nele é burrice.