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As mulheres representam 57% da força de trabalho nas franquias brasileiras, mas ainda ocupam menos de um terço dos cargos de chefia

A pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) destaca o avanço da liderança feminina e a importância de políticas de diversidade para aumentar essa participação. Foto: Midjourney

As mulheres já são maioria no setor de franquias, representando 57% da força de trabalho. Apesar desse avanço, elas ainda ocupam menos de um terço dos cargos de chefia, enfrentando desafios que vão além do empreendedorismo, como preconceito e sobrecarga de tarefas domésticas.

A pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revela o impacto da liderança feminina nas franquias, oferecendo um panorama promissor, mas com espaço para melhorias no caminho rumo à equidade.

Hoje, as mulheres representam seis em cada dez trabalhadores do setor, conforme aponta o estudo da ABF. Esse avanço reflete uma mudança importante no empreendedorismo, especialmente em operações de franquias, nas quais os processos já estabelecidos oferecem uma base sólida para novas empreendedoras.

Georgia Nunes, gerente de empreendedorismo feminino do Sebrae, destaca que "as franqueadas já nascem inseridas em uma rede de trocas, o que diminui a curva de aprendizagem e facilita a adaptação ao mercado." Esse ambiente pré-estruturado das franquias acelera a entrada das mulheres no setor, oferecendo uma rota segura para quem deseja empreender com menor risco.

O desafio da liderança

Apesar da crescente presença feminina, as mulheres ainda são minoria nos cargos de chefia, ocupando apenas 29% das posições de liderança nas franquias. Embora esse número tenha aumentado em relação aos 19% registrados em 2015, a equidade ainda está longe de ser atingida.

No entanto, o estudo também revela que a diversidade de gênero está se tornando uma prioridade para as franquias. Hoje, 63% das empresas buscam ampliar o espaço para o público feminino em cargos de liderança, mais que o dobro dos 29% registrados em 2015.

Outro fator que impulsiona o crescimento feminino no setor de franquias é a escolaridade. Karen Sitta, analista de competitividade do Sebrae, aponta que o número crescente de mulheres com ensino superior tem sido determinante. "O acesso à educação formal facilita a gestão de negócios e permite que elas enfrentam as barreiras que ainda existem no mercado de trabalho", explica Karen.

Para muitas empreendedoras, a franquia surge como a oportunidade de se tornarem donas do próprio negócio, contando com um modelo de negócio estruturado e com suporte contínuo, fatores que oferecem segurança e estabilidade no processo de gestão.

Como investir

Para as mulheres interessadas em investir no setor de franquias, é importante seguir algumas orientações. Karen Sitta indica três passos essenciais para quem deseja ingressar nesse universo:

1. Autoanálise: Avaliar preferências pessoais, capacidade financeira e entender os diferentes modelos de franquias disponíveis;
2. Saúde financeira da franquia: Verificar a solidez do modelo de negócio, o suporte oferecido pela franqueadora e a viabilidade do plano de negócios;
3. Troca de experiências: Conversar com outros franqueados e especialistas é fundamental para tomar decisões informadas e escolher a melhor franquia.

Com um mercado em crescimento e uma rede de suporte cada vez mais acessível, o cenário de franquias oferece oportunidades promissoras para mulheres que buscam empreender. A chave para o sucesso está na escolha do modelo de negócio adequado, na capacitação contínua e na adoção de políticas que promovam a equidade de gênero.

*Conteúdo feito com informações da Agência Sebrae

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