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O mercado gastronômico global deverá gerar US$ 2,114 bilhões até 2028

Transformações no setor estão diretamente vinculadas ao uso de tecnologias. Foto: Divulgação

A crescente dependência do setor de restaurantes em relação à automação e à análise preditiva, está ajudando os operadores de restaurantes a se adaptarem a um mercado que muda rapidamente e enfrenta interrupções na cadeia de fornecimento, inflação, falta de mão-de-obra e consumidores inconstantes.

“Em 2024, prevemos que o papel dos dados, da fidelidade e da IA, transformará a rapidez com que as marcas de serviços desenvolvam um envolvimento autêntico com o cliente”, explica Gustavo Moussalli, vice-presidente de vendas da Oracle América Latina. “Também veremos uma demanda crescente por aplicativos inteligentes que ocupem um rol central, desde a cozinha até o escritório.”

O mercado global de gastronomia deverá gerar US$ 2,114 bilhões até 2028, segundo ResearchAndMarkets.com. Para um país da América Central como a Costa Rica, o setor gastronômico pode gerar mais de um bilhão de dólares. Estas são algumas das tendências que prevemos que se consolidarão no setor gastronômico em 2024:

1. As marcas continuarão investindo na fidelização e na inteligência artificial para encontrar um equilíbrio entre o autoatendimento e a manutenção da identidade de marca

Os mecanismos de voz, texto e ofertas alimentados por IA substituirão a experiência de balcão, incluindo upsell (vendas adicionais) e recuperação de serviço. O processamento de linguagem natural (PNL) continuará se aprimorando e permitirá que as marcas criem uma identidade exclusiva para seus valores e a ofereçam de uma forma que mitigue a linha entre a interação humana e a automação.

Como os restaurantes recorrem a múltiplos canais internos e de terceiros, para que os clientes façam pedidos, eles também procuram reinventar seus planos de fidelização. E para fazer isso, eles recorrem a fornecedores de plataformas de tecnologia que podem analisar grandes conjuntos de dados para ajudá-los a obter conhecimentos práticos sobre comportamentos e preferências, para em última análise, influenciar melhor esses resultados.

2. O convívio com o virtual e a diversidade de canais de atendimento

O aumento da capacidade das cozinhas, os investimentos imobiliários e um raio de entrega de maior densidade darão aos operadores de serviço de mesa e de fast food a oportunidade de diversificar os fluxos de receitas e impulsionar as vendas. Essa estratégia exigirá um modelo operacional refinado que possa se concentrar nos canais de venda e no desempenho de cada um deles do ponto de vista do custo, da margem do item e das vendas diretas (entre outros KPIs).

Também exigirá tecnologia para que os restaurantes tomem decisões em tempo real, como limitar os canais em resposta à capacidade da cozinha e aos objetivos de negócios. Se a sala estiver cheia e os pedidos de terceiros estiverem sobrecarregando a cozinha, por exemplo, eles devem ter as ferramentas e a capacidade de tomar decisões para modificar a disponibilidade de canais, os preços e as promoções em tempo real.

A atenção às tendências é importante para acompanhar o mercado e manter o negócio atualizado em busca de bons resultados. Foto: Divulgação

3. A função dos processadores de pagamentos continuará a ser uma decisão financeira importante, pois o volume e a variedade de pagamentos digitais (e os custos) continuam a crescer

Estima-se que cerca de 70% de todas as transações em restaurantes não sejam realizadas em dinheiro, o que significa que o custo de simplesmente aceitar um pagamento está aumentando.

Além disso, no ano passado, o PCI SSC (Conselho de Padrões de Segurança do Setor de Cartões de Pagamento) publicou a norma MPoC (Pagamentos Móveis em dispositivos do Comerciante) que permite que os comerciantes usem qualquer dispositivo móvel certificado para aceitar pagamentos.

Com esta nova norma, o setor verá um influxo de dispositivos móveis de baixo custo que oferecem funcionalidades completas de ponto de venda e pagamento.

Na mesma linha, vemos o restaurante do futuro operando com uma pegada de TI muito mais leve, habilitada com conectividade 5G e computação de ponta. Eles procurarão ter comunicações fáceis de usar, distribuição de software, atualizações, telemetria e WIFI para convidados, combinados com uma configuração mais simples e uma experiência pronta para uso.

4. Tecnologias como IA e aprendizado de máquina (ML) serão implementadas em todo o setor para automatizar tarefas redundantes, melhorar a experiência do cliente, aumentar a captura de dados e melhorar a produtividade

No futuro, começaremos a ver o setor de alimentos e bebidas integrar tecnologias de IA além do atendimento ao cliente em seus processos back-end e front-end. Assim, começará a ajudar significativamente as empresas a compreender melhor a popularidade dos itens do menu e as decisões de engenharia, a elasticidade de preços, o resgate de ofertas, o impacto em públicos semelhantes, a transferência de procura e as negociações com fornecedores.

A IA será fundamental para ajudar os restaurantes a preverem as tendências de pedidos e a disponibilidade de ingredientes na medida em que procuram ajustar as previsões de vendas, produção e pessoal para as próximas semanas ou meses. As empresas também começarão a perceber o impacto das recomendações inteligentes e das experiências do usuário que eliminam as tarefas manuais e a tomada de decisões.

Da descoberta do produto ao pagamento, a evolução da jornada digital do cliente continua a influenciar as estratégias tecnológicas do setor de restaurantes. Na medida em que esses tipos de preferências evoluem, as empresas do setor devem equilibrar a autenticidade e a identidade da sua marca com a velocidade, o convívio e a automação que reduzem a possibilidade de interação humana.

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