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No país, as empresas gastam, em média, 1.501 horas ao ano, um valor maior que em qualquer outro país do mundo

O alta burocracia tem um custo, as empresas precisam ter equipes dedicadas para gestão fiscal, são incentivadas a não crescer para se manter num regime com uma carga tributária menor, além de se tornar um cenário extremamente incerto para empreendedores e investidores externos. Foto: Divulgação

Com um dos sistemas tributários mais complexos do mundo, o Brasil lidera o ranking dos 190 países em que as empresas mais gastam tempo apenas para cumprir suas obrigações fiscais. No país, são necessários em média 1.501 horas de trabalho ao ano - valor quase 50% maior que o segundo colocado, a Bolívia e 6 vezes maior que a média mundial.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br com dados do Banco Mundial. Em terceiro lugar do ranking está a Venezuela, com 920 horas. A Líbia e o Chade completam os top 5, com 889 horas e 834 horas, respectivamente.

O custo da burocracia

A alta quantidade de obrigações fiscais no Brasil surpreende até se comparado com a média mundial. A média dos países do ranking é de 233 horas. Ao contabilizar somente os países membro da OCDE, o valor é ainda menor - 164 horas.

O alta burocracia tem um custo, as empresas precisam ter equipes dedicadas para gestão fiscal, são incentivadas a não crescer para se manter num regime com uma carga tributária menor, além de se tornar um cenário extremamente incerto para empreendedores e investidores externos.

Ao levar em consideração os países de primeiro mundo, o cenário é exatamente o oposto, com valores significativamente menores. Como é o caso dos Estados Unidos (175 horas), Reino Unido (144 horas), Japão (129 horas) e Suíça (63 horas).

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