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A decisão do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) valoriza o uísque escocês, reforçando sua presença no Brasil, mercado que importou £90 milhões em Scotch em 2023 e é um aliado essencial para bares e restaurantes

A indicação geográfica do uísque escocês no Brasil abre novas oportunidades para bares e restaurantes, garantindo qualidade e impulsionando o mercado em £25 milhões nos próximos cinco anos.

O mercado de bares e restaurantes brasileiros acaba de ganhar um reforço de peso para os cardápios de bebidas premium. O reconhecimento oficial da indicação geográfica (IG) do uísque escocês pelo Brasil é uma novidade que promete impactar o setor e trazer mais autenticidade às prateleiras e menus de estabelecimentos especializados.

A decisão, protocolada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), garante a proteção da propriedade intelectual do scotch no país, dificultando a venda de produtos falsificados e assegurando a qualidade de uma bebida que move paixões e é símbolo de sofisticação.

Em 2023, o Brasil ocupou o oitavo lugar no ranking de maiores importadores de uísque escocês, movimentando cerca de £90 milhões em importações. Com o novo status de proteção legal, as previsões são otimistas: estima-se que a medida possa impulsionar o mercado em mais £25 milhões nos próximos cinco anos.

Essa perspectiva abre espaço para bares e restaurantes ampliarem suas ofertas de produtos de alta qualidade e explorarem a cultura do uísque como um diferencial.

Mais do que uma bebida: um legado protegido

Com a IG reconhecida, o uísque escocês se junta a outros ícones como o champagne, a tequila e o cognac no seleto grupo de produtos com denominação de origem protegida no Brasil. Segundo Mark Kent, presidente-executivo da Scotch Whisky Association, essa medida é essencial para garantir que os consumidores brasileiros tenham acesso a produtos autênticos e de qualidade superior.

A produção de scotch é rigorosamente regulamentada. Para ostentar o título de “uísque escocês”, a bebida precisa atender a critérios específicos: ser fabricada na Escócia com apenas três ingredientes – água, levedura e cevada – e envelhecida em barris de carvalho por pelo menos três anos.

Detalhes como o uso de alambiques de cobre e barris previamente utilizados no amadurecimento de outras bebidas influenciam diretamente no sabor e na qualidade final.

O que muda na prática

Além do aumento na confiabilidade, o reconhecimento da IG também reduz o risco de falsificações, um problema recorrente no mercado de bebidas de luxo. Para os fornecedores, isso representa maior tranquilidade ao exportar para o Brasil.

Já para os bares e restaurantes, significa contar com um produto de origem garantida, que pode ser utilizado como elemento de diferenciação e marketing.

Com o mercado de bebidas premium em ascensão no Brasil, o reconhecimento da IG do uísque escocês chega em um momento estratégico, oferecendo novas possibilidades para o setor de bares e restaurantes se reinventar e surpreender os clientes.

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