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O CEO do grupo Gastronomia MF, Marcelo Fernandes, relata as dificuldades enfrentadas pela sua empresa e dá dicas de como retomar os negócios pós pandemia

“A palavra sucesso não pode ser o foco, têm que ir em busca da rentabilidade do seu negócio, para que você consiga honrar os seus compromissos", diz o CEO do grupo Gastronomia MF

“Caçador de talentos”, “chefe dos chefs” são títulos que certamente demonstram bons resultados no desafio de empreender no setor de alimentação fora do lar. São essas alcunhas que acompanham Marcelo Fernandes, restaurateur a frente de sete negócios - Attimo Per Quatro, Panneteria Attimino, Tradi Hamburgueria, Mercearia do Francês, Kurâ Izakaya, Deli Kurâ Kohi e Kinoshita. Marcelo participou nesta sexta-feira (13), do 33º Congresso Abrasel, para inspirar gestores de bares e restaurantes que atuam com diferentes modelos de negócio.

A primeira dica de Marcelo, ao ser questionado sobre as estratégias de negociação durante a pandemia, foi sobre a importância do planejamento financeiro para conseguir manter sempre os pagamentos em dia. “Vi muitos empresários bons não serem bem-sucedidos porque não conseguiram honrar com seus compromissos, então eu sempre fui muito severo com a credibilidade. Comprar só o que a gente pode pagar”, conta. O empreendedor explica que direciona seus negócios baseado em uma gestão de controle, levando em consideração os altos e baixos do negócio, como momentos menos propícios para as vendas, no caso de seus negócios, o inverno e período de férias. Foi essa cultura, que ajudou o grupo a enfrentar a pandemia.

Além disso, o CEO explica que foi preciso ser realista com a situação e ser solidário com os parceiros e fornecedores. “Antes de tentarmos avançar com a solidariedade, tentamos ser muito solidários com os nossos colaboradores e prestadores de serviços”, explica.

Embora a cultura de gestão financeira madura da empresa, o aspecto sorte também contribuiu para encararem a crise. “Não vou falar que não fomos pegos de surpresa, foi extremamente impactante. Mas, coincidentemente, quando começou a situação mais complicada na China eu estava em uma imersão na Itália e a gente percebeu a atmosfera de tensão. Começamos a controlar melhor as compras e estudar a dinâmica de outros países”, explica.

Outro assunto discutido pelo palestrante foi a retomada dos negócios para bares e restaurantes que ficaram fechados e estão querendo voltar à ativa ou que querem reinventar os seus produtos. Marcelo usou como exemplo a pesquisa feita pela Abrasel que mostra que nos próximos três meses, 27% das empresas ouvidas pretendem contratar novos funcionários, enquanto 12% pensam em demitir e 61% querem manter o quadro. Por fim, esclarece sobre a importância da rentabilidade para a retomada. “A palavra sucesso não pode ser o foco, têm que ir em busca da rentabilidade do seu negócio, para que você consiga honrar os seus compromissos, e tendo isso vai falar: puxa vida! Esse é o sucesso” esclarece.

O 33º Congresso Nacional Abrasel é uma realização da Abrasel e Prazeres da Mesa, com parceria do Instituto IDHEIAS e apoio da Campari ESBRE, Escolha Veg, Secretária de Turismo do Distrito Federal (SETUR-DF), Galpão Cucina, Rational e Totvs e Três Corações. Patrocínio ouro da Alelo, Ambev, Banco do Brasil,BAT (Souza Cruz), Coca-Cola, Diageo,Ecolab, Grupo Petrópolis, Heineken, iFood, Sebrae, Sodexo, Stone, Ticket, patrocínio de prata PMI e patrocínio bronze do Banco do Nordeste, JBS, Mondelez, Reserva 51, Seara, Senac e Teknisa. Parceria de Mídia: Bares & Restaurantes, Correio Braziliense e Prazeres da Mesa.

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