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Para fugirem das taxas das plataformas, restaurantes criam aplicativos próprios

  • PUBLICADO EM: 18/04/2022
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

“O delivery veio para ficar, mas é preciso que o empreendedor saiba fazer a precificação correta para que não tenha a falsa sensação de lucro”, relata Matheus Daniel, presidente da Abrasel em Minas Gerais.

Fortemente atingido na pandemia de Covid-19, o setor de bares e restaurantes encontrou nas operações de delivery um forte aliado no caminho da recuperação, mas as altas taxas cobradas pelas plataformas de pedidos, que podem chegar a 27%, têm levado empreendedores a investirem em alternativas. “O delivery veio para ficar, mas é preciso que o empreendedor saiba fazer a precificação correta para que não tenha a falsa sensação de lucro”, relata Matheus Daniel, presidente da Abrasel em Minas Gerais.

Um dos caminhos tem sido o desenvolvimento do próprio aplicativo de entrega. Foi o que fez Alfredo Lanna, proprietário de uma pizzaria e restaurante na região central da capital mineira. “Foi um desafio, tentamos abraçar o mundo, atendendo a todos os serviços, mas hoje entendemos melhor o sistema, criamos nosso próprio aplicativo e estabelecemos uma relação melhor com o cliente”, conta.

Segundo Lanna, o aplicativo próprio permite aos estabelecimentos um maior controle sobre a entrega e uma relação mais eficaz com os clientes. Além de diminuir taxas, ele afirma que “no aplicativo, a gente recebe o pedido e vende a pizza para a plataforma, e assim não temos contato com o cliente e não temos controle da entrega depois que o motoqueiro sai da loja. Com o aplicativo próprio, a gente consegue monitorar isso melhor e evita falhas no processo”, destaca.

Arquiteto, ele criou seus estabelecimentos pensando na integração entre os clientes, o estabelecimento e os funcionários, mas, por necessidade, optou por utilizar o delivery. “O movimento presencial no salão voltou praticamente ao normal, mas o delivery se tornou uma alternativa importante e hoje representa 20% do serviço”, conta. Ele diz que, mesmo com o retorno da clientela, o serviço de entrega continuará.

Os estabelecimentos que contratam as plataformas de pedido encontram uma diversidade de empresas. Há diferentes planos, que variam de preços com relação à complexidade e ferramentas disponíveis, mas podem ser encontrados a partir de R$50 mensais em um aplicativo básico para delivery.

Wederson José Raimundo, dono de um comércio de bebidas na região do Barreiro, em Belo Horizonte, optou por contratar uma empresa que customiza o aplicativo para cada estabelecimento e cobra uma taxa mensal de utilização. Ele lançou o aplicativo de seu estabelecimento com direito a carro de som e fogos de artifício.

“Durante a pandemia, nós percebemos que aumentaram muito as vendas via aplicativos, mas nossos clientes às vezes não conseguiam comprar bebidas do nosso estabelecimento, pois os aplicativos de bebida selecionam o estabelecimento de forma aleatória, por isso, escolhemos lançar nosso aplicativo próprio, para nos aproximar dos nossos clientes”, conta.

O caminho verificado pelos pequenos estabelecimentos também tem sido seguido pelas grandes redes de fast food. Em janeiro desse ano, o Burger King lançou um aplicativo de delivery próprio para ampliar sua participação nas vendas online. Atualmente, a plataforma de delivery alcança 45% dos restaurantes da rede, em 100 cidades do Brasil. A expectativa é de que, até o terceiro trimestre deste ano sejam 70% dos restaurantes, em outras 40 cidades.

Conforme a pesquisa da Abrasel, o delivery já é realidade em 4 de cada 5 bares e restaurantes de Minas Gerais. Entretanto, mesmo com a força do serviço de entrega, o rastro de prejuízo deixado pela pandemia ainda não foi superado na totalidade. Segundo o levantamento da Abrasel, somente 34% dos empreendimentos do setor voltaram a operar com lucro, enquanto 32% estão em situação estável e outros 32% ainda trabalham com prejuízos.

Fonte: Hoje em dia

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