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Motoboys articulam primeira paralisação dos aplicativos sob Lula

  • PUBLICADO EM: 03/01/2023
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

Mobilização é da Aliança dos Entregadores de Aplicativos, que convoca trabalhadores a pararem no dia 25

Embora a regulação do trabalho intermediado por aplicativos tenha sido uma bandeira de Lula durante a campanha e estudada durante a transição, na avaliação de articuladores da paralisação o petista dialoga muito com centrais sindicais e pouco com motoboys independentes. Foto: Canva

Uma aliança formada por motoboys autônomos de ao menos quatro estados articula uma paralisação para o dia 25 de janeiro, a primeira sob o governo de Lula (PT). A mobilização deve se concentrar em centros comerciais do país, pontos de coleta e em frente a escritórios do ifood, um dos principais aplicativos de entregas do mercado.

PROVA DE FOGO

O movimento reivindicará melhores condições de trabalho, maior participação nas discussões promovidas pelo governo sobre a regulação dos aplicativos e a criação de um fundo social para a proteção de trabalhadores do segmento, entre outros pontos.

MEMBROS

De acordo com o motoboy e entregador Jr. Freitas, que lidera o movimento em São Paulo, ao menos 13 mil pessoas de todos os estados brasileiros já participam de grupos de WhatsApp criados para organizar a paralisação.

DIÁLOGO

Embora a regulação do trabalho intermediado por aplicativos tenha sido uma bandeira de Lula durante a campanha e estudada durante a transição, na avaliação de articuladores da paralisação o petista dialoga muito com centrais sindicais e pouco com motoboys independentes.

DIÁLOGO 2

"Eles têm o costume de escutar apenas as lideranças, mas não escutam mesmo o trabalhador que está na rua todo dia e que está sendo explorado", afirma Jr. Freitas. Ele é um dos dirigentes da recém-criada Aliança dos Entregadores de Aplicativos (AEA), que organiza a mobilização.

MODELO

"As centrais querem regulamentar a categoria colocando regime CLT. Só que a categoria é fragmentada. Uma parcela prefere continuar com os aplicativos, desde que tenha uma regulamentação", segue.

MODELO 2

Uma das reclamações que serão levadas ao governo eleito e às empresas de aplicativo são as chamadas entregas duplas e triplas, em que mais de um endereço é visitado ao longo de uma rota. A remuneração, segundo Jr. Freitas, não corresponde aos valores cheios das entregas feitas dentro de uma mesma viagem.

MODELO 3

"A categoria entendeu a tecnologia, sabe que dá para melhorar e até gosta desse modelo, mas não do jeito que está, defasado. Hoje em dia, exploram o trabalhador devido à situação econômica do país e à falta de emprego. O valor [pago por cada entrega feita] é esse e acabou. A gente não tem muita autonomia", afirma o entregador.

PARA ONTEM

A ideia de levar a paralisação aos postos de coleta e às sedes de empresas de aplicativo no dia 25, explica ele, é pressionar por reajustes imediatos, antes mesmo que haja uma regulação da modalidade pelo governo federal. "Se precisar [esperar o governo] fazer uma regulamentação para conseguir um aumento, até lá a categoria morre", diz Freitas.

PARA ONTEM 2

"A gente já merece esse aumento pelos valores de manutenção da moto, pela gasolina e pelos impostos. Tem gente trabalhando no vermelho para pagar as contas. Isso faz com que as pessoas trabalhem mais, em uma jornada exaustiva e sob cansaço extremo, e sofram acidentes", segue.

LETAL

O mote da paralisação de 25 janeiro será "Parem dos nos matar". "[As condições colocadas] fazem com que o entregador corra contra o tempo. É uma combinação letal", destaca Jr. Freitas.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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