O serviço de delivery passou de um diferencial para uma necessidade do mercado, em diferentes áreas. Com a chegada da pandemia no último ano, esse mercado se tornou ainda mais fundamental, estimulando o maior consumo e influenciando hábitos da população, tanto com relação ao aumento da frequência de pedidos por um mesmo usuário de apps de entrega, como com a chegada de novos consumidores.
De acordo com dados do site Statista, o Brasil foi destaque no segmento de delivery na América Latina em 2020. Sozinho, o país foi responsável por quase metade do mercado, chegando a 48,77%. Em seguida, México e a Argentina, com cerca de 27,07% e 11,85%, respectivamente. E a prospecção para esse ano é de ainda mais crescimento. As previsões apontam que o setor poderá movimentar aproximadamente US$ 6,3 trilhões de dólares em todo o mundo até o final do ano.
Atualmente, o país conta com grandes players de atuação nacional e outras empresas do segmento com abrangência unicamente regional. Entretanto, nos três Estados do sul do Brasil o mercado é explorado pelos grandes apps, como iFood, Rappi e UberEats, com margem de negócio para players regionais compreenderem com maior propriedade o perfil e as necessidades dos consumidores locais. Foi a partir dessa perspectiva que nasceu a Easy Delivery, startup de Florianópolis/SC, que opera um aplicativo de entregas prezando pelo bom relacionamento entre clientes, restaurantes e entregadores.
Serviços colaborativos e mais facilidade para o consumidor
A Easy Delivery é um marketplace completo que abrange inúmeras cidades da região Sul, visando promover um negócio de delivery mais justo, com mais oportunidades e satisfazendo os três principais pilares que movimentam esse mercado: consumidores, prestadores de serviço e empresas. A startup possui categorias para bares, restaurantes, mercados, farmácias, conveniências, petshops, tabacarias e outros.
— Nosso produto foi desenhado para atender as necessidades do food-service. Nossos diferenciais estão nos recursos que atendem as necessidades de restaurantes e no modelo de negócios, todos pensados na segmentação, proporcionando alta recorrência de pedidos — explica Gizele Teles Aguirre, fundadora e CEO da Easy Delivery.Vantagens únicas e visão pioneira
O novo aplicativo de entregas apresenta inúmeros benefícios para os usuários e estabelecimentos, como a busca por menores taxas de administração, que costumam ser um ingrediente amargo para os restaurantes e empresas que utilizam serviços de entrega. Ainda para os comércios, a Easy Delivery oferece também entrega de leads segmentados, com alta intenção de compra e que permitem que o empresário potencialize seus resultados.
Já para os entregadores, a Easy Delivery aposta na inovação e se consolida como o primeiro aplicativo a destinar 100% da taxa de entrega para os entregadores, com o propósito de gerar demandas rentáveis com repasse integral. Isso permite também a oportunidade do entregador gerir seu próprio tempo de trabalho, aceitando ou rejeitando demandas conforme sua disponibilidade. E essas vantagens refletem diretamente no consumidor final.
— Para os usuários, ao eliminar grandes dores de estabelecimentos e entregadores, proporcionamos uma melhor experiência no consumo — afirma a CEO. Além disso, com menores taxas de administração, a tendência é que os cardápios disponibilizados na plataforma tenham preços mais atrativos comparados aos valores praticados em plataformas concorrentes.
Visão de mercado como start
Com o empreendedorismo fazendo parte do próprio DNA, a fundadora da Easy Delivery, de 25 anos, contou com a pró-atividade e a visão de mercado para apostar no ramo de food-service. Aos 17 anos decidiu morar sozinha e passou a vender trufas para obter renda própria e se tornar independente financeiramente.
Após concluir o ensino médio, foi trabalhar em uma empresa do ramo de telecomunicação, onde também aprendeu sobre liderança e ampliou a busca por novos caminhos profissionais. Gizele também concluiu sua formação profissional em coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching e deu o start no ramo de alimentação.
— Inicialmente comprei quatro food-trucks e fazia eventos, trabalhando em temporadas de verão. Segui assim até a chegada da pandemia, onde passei a atender somente por delivery. Foi então que eu vi a oportunidade que tinha neste mercado — explica a CEO.

Segundo Gizele, os aplicativos de delivery trazem novos clientes, o que é bastante positivo, porém a um preço muito caro, com taxas altas e que acabam prejudicando o fluxo de caixa com pagamentos mensais. Foi então que surgiu a ideia de estruturar uma solução para o mercado, com um aplicativo que valorize o entregador e o comerciante, focando também em produtos de qualidade para o consumidor final.
— Estou orgulhosa por estar criando minha marca e quero incentivar outros empreendedores e pessoas, para que também tenham coragem de tirar sua ideia do papel — conclui Gizele.
Fonte: NSC Total