Legislação, que entrará em vigor em 90 dias, obriga, também, que cartazes sejam afixados nos banheiros femininos, ou em qualquer ambiente do local, informando que mulher poderá acionar funcionários do estabelecimento, caso se sinta em situação de risco.
A proposta do deputado estadual João Luiz (Republicanos), a Lei 4.926/2019, que garante proteção às mulheres em bares, restaurante e casas noturnas em todo Estado, foi sancionada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima. A legislação, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), entrará em vigência em 90 dias, prazo estipulado para que os estabelecimentos citados se adéquem à nova lei.
A partir da nova legislação, bares, restaurantes e casas noturnas no Amazonas são obrigados a adotarem medidas de auxílio à mulher que se sinta em situação de risco nas dependências desses estabelecimentos.
“É mais uma ferramenta de combate à violência e ao assédio contra a mulher em nosso Estado. Os índices de crimes contra a mulher são alarmantes e nós, do Legislativo, temos a obrigação de criar e buscar soluções que mudem esses números, sempre visando ao bem-estar e ao respeito à mulher”, afirmou o autor da propositura.
Ainda de acordo com a lei, o estabelecimento terá a obrigação de oferecer acompanhamento à mulher até o meio de transporte ou comunicação à polícia, caso seja necessário.
Como funciona
A legislação obriga, também, que cartazes sejam afixados nos banheiros femininos, ou em qualquer ambiente do local, informando que a mulher poderá acionar os funcionários do estabelecimento, caso se sinta em situação de risco.
Conforme o texto, outros mecanismos que viabilizem a efetiva comunicação entre a mulher e o estabelecimento também podem ser utilizados. Ainda de acordo com o PL, os estabelecimentos deverão treinar e capacitar todos os funcionários para a aplicação das medidas previstas no projeto.
“As medidas não trarão ônus aos estabelecimentos. Uma vez que, na verdade, irão treinar seus próprios funcionários a auxiliarem as mulheres que solicitarem ajuda, ligando para a polícia especializada e, quando necessário, acompanhando a mulher até seu meio de transporte”, explicou o deputado.
Fonte: Em Tempo