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Entidades lançam "Parcelo sim", movimento em defesa do parcelado sem juros

  • PUBLICADO EM: 21/11/2023
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

"A modalidade de compra parcelada sem juros é essencial para a economia, para o comércio e, principalmente, para as famílias de menor renda", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel

9 em cada 10 varejistas no Brasil adotam o parcelamento sem juros no cartão para efetivar ao menos parte de suas vendas, de acordo com pesquisa da CNC. Foto: Freepik

Um grupo de 11 entidades lança hoje (21/11) um movimento nacional em defesa do Parcelado Sem Juros (PSJ). O movimento "Parcelo Sim!" tem como objetivo preservar uma conquista
histórica dos consumidores e angariar apoio com o maior número possível de assinaturas.

O movimento é apartidário, mas pretende sensibilizar autoridades políticas do Executivo e do Legislativo a evitar que a população economicamente ativa e os varejistas sejam vilipendiados pelos grandes bancos.

O PSJ é uma das mais importantes ferramentas de concessão de crédito do Brasil. Ele ajuda 200 milhões de brasileiros todos os dias: quem precisa trocar o smartphone por um modelo novo para trabalhar, quem precisa comprar móveis e eletrodomésticos novos depois de um imprevisto, quem tem o sonho de dar uma TV nova para a família. Mas não é só isso.

Muita gente usa o Parcelado Sem Juros para comprar remédios, uma necessidade que não pode ser adiada. Tem gente que parcela a compra do mercado para levar comida para casa.

O Parcelado Sem Juros é uma conquista dos brasileiros e faz parte do nosso dia a dia. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), essa modalidade de pagamento é adotada por 90% dos varejistas e, segundo o Datafolha, 75% da população faz uso dela.

O que pouca gente sabe é que estão tentando mexer nele e limitar esse direito do consumidor. Se isso acontecer, 42% das pessoas reduzirão seus gastos pela metade, segundo o Instituto Locomotiva. A mesma pesquisa mostra que 115 milhões de brasileiros só conseguiram realizar seus sonhos até hoje com ajuda do PSJ.

"A modalidade de compra parcelada sem juros é essencial para a economia, para o comércio e, principalmente, para as famílias de menor renda. Imagine não poder contar com ela em situações emergenciais. O Movimento 'Parcelo Sim!' é propositivo, com a reunião de mais de 10 entidades", explica Paulo Solmucci Júnior, presidente-executivo da Abrasel.

"Queremos informar a população sobre as consequências nefastas que uma mudança nesse produto, que é o campeão de preferência do consumidor, pode provocar. É muito importante que todos participem do abaixo-assinado para juntos vencermos essa batalha", finaliza Solmucci.

“A Anamaco aderiu ao importante movimento que é a continuidade do parcelamento do cartão de crédito em compras na modalidade sem juros, o parcelado sem juros. O nosso setor de varejo de material de construção tem uma dependência muito forte na venda, em função dos valores percebidos e da capacidade do cliente, que utiliza essa modalidade de compra para fazer uma obra ou reparação em seu imóvel. Então, a Anamaco é totalmente a favor da manutenção ou pelo menos ao limite de 12 meses, até que se ajuste a regra e abaixe os juros dessa modalidade", Geraldo Defalco, presidente da Anamaco.

"O parcelado sem juros é bom para quem compra e é bom para quem vende. A maioria dos empreendedores usa essa modalidade para ganhar fôlego no capital de giro. Para a população mais pobre, que precisa comprar comida, remédio ou eletrodomésticos, é uma ferramenta de crédito insubstituível, por ser a única sem juros no país", afirma Décio Lima, presidente nacional do Sebrae.

"Por tudo isso, estamos juntos na campanha em defesa do PSJ. Vamos mobilizar a população para participar do abaixo-assinado em defesa desse direito. Ninguém vai mexer no parcelado", completa Décio.

"Sem poder parcelar, classes D e E não compram. É preciso que o governo esteja atento para não permitir essa rasteira no povo brasileiro. Além disso, o parcelamento sem juros é um dos principais aliados dos empreendedores para manterem seus negócios. Qualquer empresa ficaria economicamente inviável sem esse modelo, culturalmente praticado no Brasil, gerando grandes prejuízos à economia do País", avalia José César da Costa, presidente da CNDL.

"A tentativa dos grandes bancos em eliminar ou limitar o Parcelamento sem Juros é uma estratégia de compensação pela redução das taxas exorbitantes do crédito rotativo e uma busca
desesperada de recuperar vantagens competitivas frente às fintechs. Em vez de disputarem a preferência dos consumidores, desejam apenas manter sua lucratividade", diz Henrique Lian, diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste.

"Lembro, contudo, que o Estado (Congresso e Conselho Monetário Nacional) tem obrigação constitucional de defender os consumidores que são os mais vulneráveis agentes de mercado. E estes, que sempre acabam pagando a conta, nunca são suficientemente ouvidos e considerados", analisa Henrique.

A campanha está presente no site parcelosim.com.br e nas redes sociais Facebook, Instagram, YouTube e TikTok (@parcelo_sim). Já fazem parte do movimento "Parcelo Sim!":
• Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD)
• Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL)
• Associação Brasileira dos Lojistas Satélites de Shoppings (ABLOS)
• Associação Brasileira de Academias (ACAD) ❖ Associação de Lojistas do Brás (Alobras)
• Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
• Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)
• Parcele na Hora
• Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)
• Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)
• União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências (UNIVINCO)

Contexto:

No último dia 3 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Desenrola, programa que prevê renegociação de dívidas e visa a criar solução para baixar os juros do cartão de crédito, o chamado rotativo. Para isso, o Congresso estipulou prazo de 90 dias para que bancos elaborassem uma autorregulamentação para isso.

Após o prazo, caso não haja uma proposta viável, a dívida no cartão não pode ser maior que 100% do bem. Para baixar os juros do rotativo, bancos defendem que o PSJ seja limitado ou até extinto. Não há estudos que comprovem qualquer correlação; economistas dizem que não existe.

Números:
• 9 em cada 10 varejistas no Brasil adotam o parcelamento sem juros no cartão para efetivar ao menos parte de suas vendas, de acordo com pesquisa da CNC;
• Instituto Locomotiva revelou que quase 115 milhões de brasileiros (78%) só conseguiram conquistar seus sonhos até hoje porque puderam comprar nessa modalidade;
• A pesquisa mostra que 42% das pessoas reduziriam seus gastos pela metade sem o PSJ;
• Segundo o Datafolha, 75% da população fez uso do crédito parcelado sem juros em 2022.

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