Entre os preparativos para a data, destacam-se contratações temporárias, criação de menus especiais e shows de música ao vivo
Com a aproximação do Dia das Mães, os bares e restaurantes já se preparam para receber os clientes em uma das datas mais rentáveis ao setor. De acordo com uma pesquisa realizada pela Abrasel, a maioria dos empreendedores (83%) espera faturar mais no Dia das Mães do que faturam em um domingo comum. Para um terço, o aumento deve ser de no mínimo 20%. E para dois terços, há a possibilidade de atingir até 30%
Faltando poucos dias para a data, os estabelecimentos se organizam para receber a clientela. Um segundo estudo da Abrasel revelou que metade dos estabelecimentos (50%) vão contratar funcionários temporários para suprir as demandas do próximo domingo. Além das contratações, outras ações fazem parte dos preparativos, como a criação de menus especiais, shows de música ao vivo e drinks promocionais para as mamães.
O restaurante Canto de Mainha, localizado em Belo Horizonte (MG), já tem mais da metade das reservas ocupadas. “Esse é um dos dias mais especiais do ano para nós, afinal, tudo aqui foi feito em homenagem às mães, inclusive o nome da casa", diz Diogo Medeiros, proprietário do estabelecimento.
"Além disso, é uma das datas de maior lucro para o restaurante. Neste ano, estamos trabalhando para oferecer uma experiência única, com show de música ao vivo, drink especial e uma lembrancinha para as mamães que vierem”, completa Diogo.
Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, a data chega como oportunidade para estabelecimentos recuperarem as vendas. “Em março, quase dois terços dos empreendedores não conseguiram obter lucro, especialmente devido à queda nas vendas e a redução no número de clientes".
"A expectativa é que, com o aumento de movimento durante o Dia das Mães, os estabelecimentos consigam melhorar seus resultados. É importante ressaltar que essa expectativa, é claro, não faz parte da atual realidade vivenciada pelos estabelecimentos do Rio Grande do Sul, diante da crise humanitária que o estado vive”, finaliza Solmucci.