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Delivery chega a 89% dos restaurantes brasileiros com a pandemia da Covid

  • PUBLICADO EM: 13/12/2021
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

Foto: Pexels

Que a pandemia da Covid alterou as estratégias de vendas dos restaurantes já não é mais nenhuma novidade. E, após quase dois anos de restrições, o que se vê é uma consolidação de novos canais – principalmente o delivery.

A entrega em domicílio foi a saída encontrada pelo setor de alimentação fora do lar como um todo para seguir de portas abertas durante os períodos mais restritivos, em um movimento que veio para ficar.

É o que indica a mais recente pesquisa feita pela VR Benefícios com o Instituto Locomotiva, apontando que 89 dos estabelecimentos brasileiros utiliza o delivery nas suas estratégias de vendas.

O número é 29% maior do que o registrado antes da pandemia do coronavírus, e é responsável por mais da metade do faturamento em 56% dos estabelecimentos brasileiros do setor.

Segundo Priscila Abondanza, diretora executiva e empresas e experiência do cliente da VR, a pandemia gerou novas estratégias e possibilidades de inovação.

"Com a mudança na dinâmica de trabalho e no relacionamento dos comércios com seus públicos, os estabelecimentos adotaram medidas para diminuir as barreiras do isolamento, tornando comércio e cliente cada vez mais omnicanalizado," conta.

Em comparação à pesquisa de 2020 feita pela empresa, há mais estabelecimentos considerando trabalhar com delivery e com self-service após o fim da pandemia.

No ano passado 81% dos estabelecimentos consideravam trabalhar com delivery no fim da epidemia, hoje o número chega a 90%.

Para o self-service, houve aumento de 2% na intenção de trabalhar com o modelo.

Delivery segue forte

Outra pesquisa recente relativa ao delivery, realizada pela Galunion Consultoria em parceria com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e Instituto Foodservice Brasil (IFB), apontou que 85% pretendem manter este canal de vendas mesmo com a retomada do atendimento presencial.

Simone Galante, fundadora e CEO da consultoria, afirma que o delivery se tornou uma ocasião de consumo para muitos segmentos que fazem parte do setor.

Se antes apenas pizzarias ou hamburguerias aderiam a este canal, hoje é possível comprar até o pãozinho do café da manhã.

“Essa questão de você poder atendê-lo [o consumidor] quando está dentro de casa, fazendo alguma atividade que o leva a pedir uma refeição, ou ele está no escritório também com esta necessidade, faz com que diferentes negócios, como é o caso das padarias que atendem em todos os momentos do dia, percebam uma oportunidade e um novo canal de vendas para melhorar o faturamento. Ainda há novas oportunidades para o setor”, explica.

Entre elas a oportunidade para novos empreendedores, principalmente aqueles que tinham outras carreiras e foram afetados pela pandemia da Covid-19.

De acordo com a pesquisa, entre os que trabalham apenas com o delivery, 88% são operadores independentes, 46% surgiram durante a pandemia e 67% operam como MEI (Microempreendedores Individuais).

"Os desafios impostos pela pandemia ao setor, somados ao avanço do delivery e plataformas digitais, aceleraram e trouxeram novas oportunidades a milhares de pessoas que perderam suas rendas e possuem um perfil empreendedor.

Este é um dos movimentos transformacionais da indústria de food service nesse novo momento", afirma Ely Mizrahi, membro do IFB.

Inflação e reajuste

Embora o delivery tenha se consolidado no setor, os empreendedores vêm trabalhando com margens cada vez mais apertadas e segurando os preços para não repassar aos clientes.

Este canal de vendas é considerado importante para o faturamento, mas o aumento da concorrência faz com que os consumidores procurem opções mais em conta.

Como já noticiado recentemente pelo Bom Gourmet Negócios, a inflação dos alimentos afeta não somente o bolso dos brasileiros que preparam comida em casa, mas também o setor de alimentação fora do lar como um todo. A inflação é igual para todos e, segundo a ANR, já alcança 13,27% no acumulado dos últimos 12 meses.

E mais: a associação estima que o aumento de preços de proteínas e embalagens passa de 30%. Recentemente, empresários relataram uma espécie de “desabastecimento” de alguns cortes de carnes, entre eles o filé mignon.

Fernando Blower, diretor executivo da entidade, diz que a tão esperada retomada do atendimento presencial não tem sido como o esperado.

“O movimento não voltou ao período pré-pandemia e a inflação já impacta os negócios. Embora o setor tenha tentado segurar ao máximo, não há como achatar as margens e os estabelecimentos acreditam que serão obrigados a repassar alguns valores aos consumidores”, diz.

Pelo menos seis em cada dez estabelecimentos brasileiros do setor ainda não alcançaram o mesmo faturamento de antes da pandemia da Covid-19. E, para quase a metade deles, a recuperação plena dos negócios vai demorar dois anos.

A pesquisa da Galunion apontou que, para se destacar da concorrência e aumentar a rentabilidade, 47% dos empreendedores optaram por outros produtos para reduzir os custos de CMV (Custo de Mercadorias Vendidas).

Também houve uma mudança de fornecedores, com 66% recorrendo a supermercados e mercados locais, 46% a distribuidores especializados, 35% a atacados e cash&carry, indo retirar no local; e 29% recorrendo ao e-commerce ou marketplaces.

Os empreendedores também passaram a investir em comida saudável (33%), produtos de fornecedores locais ou artesanais (20%), naturais e plant based (17% cada).

A pesquisa da Galunion ouviu 800 empresas de diversos perfis, de redes e independentes, que representam 22,9 mil empreendedores brasileiros em todos os estados brasileiros.

Fonte: Gazeta do Povo

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