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A comunicação nas redes sociais exige imediatismo para alcançar um público com interesse cada vez mais dispersivo. São apenas três segundos para chamar a atenção do leitor, atrair o interesse dele e transmitir a sua mensagem

A McPicanha do Johnny Depp teria quebrado o Whopper Costela da Amber Heard? Ok, a frase é desconexa, mas traduz um pouquinho da perplexidade de quem acaba se informando das notícias exclusiva – ou quase exclusivamente – pelas redes sociais.

Ou seja, quase todo mundo, exceto o seu tio de 80 anos que ainda assina o jornal impresso. A comunicação nas redes sociais exige imediatismo para alcançar um público com interesse cada vez mais dispersivo. São apenas três segundos para chamar a atenção do leitor, atrair o interesse dele e transmitir a sua mensagem. Um, dois, três. Não conseguiu? Seu post ficará para trás com um deslizar de dedos sobre a tela. E que venha o próximo meme!

Essa lógica vale não apenas para a comunicação de marcas, mas também para o que tradicionalmente se conhece por jornalismo. E aí, a porca torce o rabo (mas sem carne suína, apenas com o sabor bacon!).

A cultura do caça-cliques é permeada pelo sensacionalismo, pela informação parcial, que estimulam o julgamento cada vez mais apressado e as condenações sumárias do Tribunal das Redes Sociais, essa corte mais que suprema. O que é um problema e tanto para uma sociedade que se queira, de fato, funcional.

Se você chegou até aqui, parabéns para você e para nós! Passamos juntos no teste dos três segundos de atenção. Aguarde, então, o próximo artigo, em que vamos falar de sanduíches, comunicação de marca e astros cancelados.

*Léo Soltz, CEO na One Big Media Group

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