O presidente da Abrasel em Minas Gerais, Ricardo Rodrigues, conta que os estabelecimentos em BH apuraram crescimento médio de 5% no fluxo de pessoas e no consumo. Em Pernambuco, folia na Arena Gastronômica foi um sucesso para empresários de bares e restaurantes
Comerciantes e prestadores de serviços comemoram os resultados do Carnaval em Belo Horizonte, mas ressaltam que a festa poderia ter rendido lucros ainda maiores, não fosse a possibilidade de chuvas fortes durante a festa – o que pode ter alterado o roteiro turístico de parte dos foliões.
O presidente da Abrasel em Minas Gerais, Ricardo Rodrigues, conta que os estabelecimentos apuraram crescimento médio de 5% no fluxo de pessoas e no consumo. O percentual pode parecer pequeno para muita gente, mas Rodrigues pensa o contrário: “É um aumento considerável diante da atual economia”.
O crescimento destacado pelo executivo da Abrasel leva em conta sondagem informal junto a proprietários de estabelecimentos. “É importante ressaltar que nosso ramo tem peculiaridades. Há de se considerar que temos bares que estão em locais privilegiados, onde passam os cortejos”. Esses estabelecimentos, claro, lucraram muito mais que 5% acima do Carnaval passado. Por outro lado, há empreendimentos que funcionam em locais distantes das grandes aglomerações de carnavalescos. É bom destacar que o Carnaval na capital é custeado por investimentos privados. Neste ano, a PBH conseguiu dos patrocinadores aproximadamente R$ 6 milhões em verba direta e R$ 8,3 milhões em planilhas de estruturas e serviços.
Em Pernambuco, folia foi um sucesso para empresários de bares e restaurantes
”O crescimento do faturamento foi bastante expressivo porque em 2019, a Arena Gastronômica registrou 25.750 atendimentos. Neste Carnaval foram 32.748 atendimentos, uma evolução de 27%”, afirmou André Luíz Araújo, presidente da Abrasel em Pernambuco. O principal pólo gastronômico do Carnval do Recife também gerou mais empregos em 2020. De 75 postos de trabalho no ano passado, para 88 este ano, em funções de caixa, atendimento e produção.
“Isso mostra que os pernambucanos e os turistas prestigiaram a gastronomia local graças a um trabalho focado em qualidade e variedade na oferta de alimentos”, assegura André Araújo. O presidente da Abrasel informou ainda que o tíquete médio do consumidor foi de cerca de R$ 14,00, semelhante ao do ano passado. Cerca de 350 litros de óleo de cozinha foram recolhidos pela indústria Asa para reaproveitamento na fabricação de sabão. No ano passado foram 110 litros.
Fonte: Hoje em Dia