Décimo terceiro e eventos com custo mais baixo que clubes e festas atraem cada vez mais o consumidor. Em Minas, empresários também esperam crescimento do movimento.
Com a chegada do final de ano, bares e restaurantes almejam um crescimento de até 12% nas vendas. A expectativa é motivada pelo pagamento do 13º salário, festas de confraternização de empresas e as comemorações de Natal e Ano Novo, todas alinhadas à procura crescente por eventos de custo mais baixo ao invés de eventos em clubes e festas fechadas.
Segundo o presidente da Abrasel em Pernambuco, André Araújo, o setor de alimentação fora do lar começou a apresentar crescimento já em outubro. “Sempre há um aumento na procura de fim de ano por causa desse espírito de confraternização. Este ano, já em outubro, devido à liberação do FGTS, tem mais dinheiro na economia e agora chegou o ciclo do 13º, que também ajuda muito com nossas vendas”, afirma.
Na zona sul de Recife, a proprietária do restaurante Famiglia Giuliano, Tania Konrad, conta que é preciso negociar com os clientes para atraí-los cada vez mais. “Este ano, percebemos que eles (clientes) estão pedindo mais e mais descontos. Precisamos ceder para que eles venham”, relata. A agenda do restaurante dela vai ter dias exclusivos para alguns clientes que vão até lá para realizarem suas confraternizações de final de ano.
Pouco mais de 2.000 Km dali, em Belo Horizonte, a expectativa para o final de ano também é alta nos bares e restaurantes. De acordo com a Federação do Comércio em Minas Gerais (FECOMÉRCIO-MG), o índice de Confiança do Empresário registrou 115,2 pontos, número mais alto desde 2016 (86,6 pontos). Além disso, o setor está 16,4% mais animado com o natal que no ano passado.
Para Ricardo Rodrigues, presidente da Abrasel em Minas Gerais, o mês “mais feliz” para bares e restaurantes começou. “Iniciamos o mês mais feliz para o caixa dos bares e restaurantes. Digo isso porque com a chegada de dezembro, é comum que as empresas e grupos de amigos deem start na procura por estabelecimentos para as famosas festas de fim de ano. A estimativa para a demanda de confraternizações corporativas deste ano, felizmente, é boa. Acreditamos que a busca por este tipo de comemoração cresça de 8 a 10% na comparação com o mesmo período de 2018”, afirma.
Com informações de JC Online e Portal Hoje em Dia