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O denominador comum das cidades mais atraentes e convidativas do mundo são as suas ruas plenas de vida. Quando as ruas de uma cidade têm bares, cafés, restaurantes, museus, escolas, floriculturas, moradias, supermercados, livrarias, lojas da moda, hotéis e, enfim, as portas abertas para as calçadas, é porque a cidade está urbanisticamente bem resolvida.

É de se notar que cidades assim existem, em maior número, nos países que privilegiam o espírito empreendedor, possibilitando que se desenvolvam, fluentemente, com regras parcimoniosas, previsíveis e claras.

Ao caminhar pelas calçadas de uma dessas cidades, observam-se as mesinhas sob toldos, os fregueses interagindo com os garçons, as floreiras e os bicicletários, as pessoas atravessando a faixa de pedestres.

Uma cena singela, e que diz muito. Mostra, em primeiro lugar, que aquele charmoso café ou restaurante é um negócio de família, que está ali há anos,
dia após dia, do nascente ao poente.

Ao puxar o fio dessa história, vê-se que uma rua viva significa muito mais do que os olhos conseguem perceber. É ela o primeiro sintoma de que a cidade, como um todo, resolveu suas demandas básicas de transporte público, segurança, coleta e reciclagem do lixo, parques e áreas verdes, moradia e atendimento à saúde.

Em síntese, eis o enredo do manifesto “A partir das ruas, simplifica Brasil”, que se encontra no miolo da edição da Bares & Restaurantes nº103. Trata-se da proposta de um pacto nacional, com vistas a que o país, a sétima economia global, ocupe também a sétima posição mundial em termos de qualidade de vida e desenvolvimento humano.

É este o âmago do manifesto A partir das ruas, simplifica Brasil, que expressa a opinião de mais de um milhão de empreendedores do setor de bares e
restaurantes, no país, representados pelos dirigentes da Abrasel.

Resolvendo-se os problemas dos bares e restaurantes, resolvem-se os problemas do Brasil que quer empreender.

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